INDICE

BREVE HISTÓRIA DE ROSÁRIO TOSCANO

MODALIDADES DAS APARIÇÕES

AS LOCUÇÕES

OS SEGREDOS

POSIÇÃO DA IGREJA

LUGAR DAS APARIÇÕES

 

BREVE HISTÓRIA DE ROSÁRIO

No tempo das aparições Rosário tinha 15 anos, tendo nascido em Catania no dia 22 de junho de 1971. Filho único, vive no meio de uma família de boa posição econômica, por causa da boa prosperidade comercial do pai. Durante sua infância nada previa as aparições. Sua vida escolar e paroquial toda desenvolveu em Catania, onde vivem os seus parentes, e onde seu pai, recentemente falecido, trabalhou. O ensino pré-escolar e primeiro ciclo da escola elementar Rosário terminou no Instituto de Las Hermanas Sacramentinas. Desde o segundo ciclo da escola elementar até a escola intermediária, foram cursados no "Leonardo Da Vinci" dos Hermanos das Escolas Cristianas. Os últimos anos do segundo grau, na Itália chamados Clássico, os completa no Instituto "Príncipe Humberto" para depois se inscrever em Letras Clássicas, na Universidade de Catania.
Atravessando esta história bastante comum, começa uma experiência de doenças. Doença misteriosa de origem viral que compreendia de fraquezas e febres constantes. No momento em que esta doença parecia se trasnformar em uma condenação, começaram para Rosário as mainifestações sobrenaturais, no dia 04 de maio de 1986.

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MODALIDADE DAS APARIÇÕES

As aparições começaram no domingo, dia 11 de maio de 1986 e concluiram no dia 1º de maio de 1988. Ao todo foram 32 (trinta e duas) e na última, a Virgem pre-anunciou que a aparição Nº 33 e definitiva, acontecerá dentro de um prazo indeterminado. Rosário nos esclareceu, com as seguintes palavras, o que acontecia nas aparições:

  1. Cada vez (depois de ter ajoelhado e ter esperado por alguns minutos em oração e com a cabeça inclinada) dei uma olhada sobre a Roca. Não vi enseguida a Virgem. Primeiro via uma pequena nuvem chegar desde aquela parte onde está o mar, que se ia aproximando da Roca a uma velocidade lenta.
  2. Apoiada sobre a Roca, a nuvem resplandecente e de uma grandeza tal que envolvia uma pessoa, começava a se abrir da mesma maneira que uma flor e com a mesma velocidade que havia chegado até a Roca. Enquanto a nuvem se abria, começava a transparecer a luz da Virgem, que era tão forte e intensa que a luminosidade do sol parecia diminuir de tal modo que parecia como a lua do dia. Ao mesmo tempo percebia-se que o vozerio das pessoas circundantes, diminuia a tal ponto de me envolver em torno de mim um silêncio absoluto. No centro da nuvem, abrindo-se, recolhia-se todo sobre a Roca para formar uma sorte de almofada entre a Roca mesma e os pés da Virgem. A abertura da nuvem se realizava de tal forma que permitia ver primeiro a cabeça da Virgem (aqui eu começava "Te saudo, oh! Minha Rainha...!") para prosseguir até os pés.
  3. Ao nosso redor não se percebia nenhuma sensação: parecia que estávamos sozinhos, sózinho a Virgem e a roca. A luz da Virgem era infinita, porém não doia as vistas, ao contrário, atraia o nosso olhar para ela, eu desejava admirá-la, admirá-la, e não deixar de admirá-la.
  4. Antes de falar comigo, a Virgem voltou seu olhar para as pessoas, sorrindo. Imagino que se comprazia em olhar aos seus filhos, que haviam concorrido ao lugar das aparições.
  5. Logo depois, inclinou seu olhar até mim e começou a falar.

A Virgem sempre apareceu para mim vestida de branco. Porém de um branco incandescente, como os reflexos prateados do sol sobre uma água tranquila e cristalina. Esta luminosidade intensíssima produzia no céu, que servia de fundo para a Virgem, uma mudança na sua cor habitual, que de celeste assumia as mesmas cores que se vêem na aurora.
A Virgem sempre vestiu um manto branco que pendia desde a cabeça aos pés, recubrindo Seu Ser. As ondas do seu manto pareciam de ouro. Seu vestido era todo enterizo, ajustado na cintura com um laço, cujas ondas também pareciam de ouro. Este laço tinha um único nó que iam até os joelhos. A extremidade direita era um pouco mais larga que a esquerda. O vestido tinha uma gola redonda simples cujas mangas não eram muito estreitas nos punhos. O vestido caia delicadamente sobre os pés, formando delicadas pregas ao lado deles, porém sem cubri-los completamente.
Os pés estavam descalços e ambos eram possível ver até os dedos. Apoiavam sobre a nuvem, que era muito densa. Não deixava a impressão que a Virgem apoiava no vazio, ou que estivesse suspensa no ar.
A tez da Virgem é clara, ligeiramente mais rosada sobre as faces. Os cabelos são castanhos, porém com um reflexo mais avermelhado, como os reflexos que têm as morenas. Estão ligeiramente ondulados. Não sei se são curtos ou compridos: nunca vi a virgem de cabeça descoberta. Os olhos são de um azul intenso, parecem safiras. As vezes o mar assume esta cor, quando brilham sob o sol, recorda ainda que muito distante, a cor dos olhos da Virgem.
O Coração é de um vermelho escuro, cravejado por muitos espinhos em sua volta. O Coração da Virgem enorme no meio dos espinhos, e sobre ele ha uma chama. De todos modos, o Coração erradiava uma luz intensa, penetrante e envolvente. Cada vez que a Virgem o mostrava, me sentia impregnado daquela luz como uma esponja submersa em água: a sentia por dentro e por fora. Além disso esse Coração Suave não estava por fora do vestido da Virgem, como muitos erroneamente crêem, senão que era tão luminoso que se tornava transparente ao exterior, e o vestido nesse lugar era transparente como um véu.
A Virgem aparecia sempre com um rosário na mão direita. As contas do mesmo eram brancas como pérolas, mas a corrente e a cruz pareciam de ouro. Suas mãos não eram muito grandes. Suas mãos não são nem magras nem gordas. Diria que são proporcionais ao seu Ser: Sua estatura era de aproximadamente um metro e setenta e cinco de altura. A Virgem não demonstrava uma idade superior aos dos 18 anos.
Na primeira aparição (11 de maio de 1986) a Virgem tinha "as mãos postas e um rosário entre as mãos". Na aparição do dia 08 de junho de 1986, logo após a revelação do seu Título, "a Virgem separou as mãos e esticou o braço direito para frente com o rosário na mão como nos convidando para orar: o braço esquerdo o pôs em sinal de proteção". Aqui Maria manifesta o seu Coração.
Quando a Virgem dedicou uma aparição entera para rezar o Santo Rosário, no dia 1º de dezembro de 1986, junto ao vidente, "começou com o sinal da cruz". Logo depois assumiu uma posição nova com respeito as outras aparições, cumprindo um gesto significtivo: " a cruz do rosário dela estava apoiada sobre o seu Coração Imaculado com a mão direita, enquanto que com a mão esquerda fazia correr as contas".
No dia 1º de fevereiro de 1987, num dado momento da aparição, a Virgem faz um gesto similar ao realizado em Fátima, numa situação análoga: "Aproximou suas mãos uma com a outra, abertas. Das palmas sairam uma luz intensa que caiu na terra a poucos metros de onde eu estava ajoelhado; olhei e vi que a terra se partiu".
Segue a visão do inferno.
Em diversas oportunidades a Virgem se apresentou chorando, como Dolorida (cfr. Do dia 8de julho de 1986, e dia 18 de junho de 1986). Na aparição do dia 1º de abril de 1988 apareceu como Dolorida ajoelhada embaixo da Cruz, e convidou a Rosário a rezar três mistérios do Santo Rosário, e é aí que Rosário nota, através de um movimento da Virgem, como Ela "intercede por nós". Notei uma coisa muito bonita quando rezava "...Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores..." a Virgem alçava carinhosamente o olhar até o alto.
Desde que tentei descrever a Virgem tal como ela me apareceu, muitos me hão perguntado se em todas as trinta e duas aparições a Santíssima Virgem, se mostrava da mesma maneira, ou seja, com a mão direita estendida para frente, com a esquerda para tras, e com a visão do Coração Imaculado.
A esta pregunta devo responder que não, já que as posturas que a Virgem assumiu foram variadas e diferentes. Mesmo assim é preferível esta postura em particular, pois, me comoveu mais, porque me parece que sintetiza otimamente a mensagem do Coração Imaculado da Rainha da Paz.
Creio que os gestos da Virgem tem um significado, uma linguagem, uma mensagem que lhe é propria.
Descrever cada mínimo gesto da Virgem é quase impossível, porém não é difícil recordar aqueles mais particulares e recorrentes.
Quando a Santíssima Virgem fala do Santo Rosário, recomendando-o como oração muito eficaz, o tende assim adiante e enseguida o levanta um pouco. Interpretação: parece apresentá-lo como se fosse uma âncora de salvação, como se fosse um meio potente para aliviar os ânimos das turbulencias da vida; para elevar os ânimos às realidades celestial, como se fosse uma cadeia de amor que sujeita os homens a Deus.
Quando fala do Seu Coração Imaculado o indica com o dedo índice da mão direita, a mesma mão que tem o rosário. Parece indicar um caminho mais segura a Deus, a porta é um refugio seguro a sede mais íntima do amor de Deus que habita Nela, um lugar onde se tem mais conhecimento direto da perfeita Caridade, um centro no qual a alma se entrega totalmente, será transformada, plasmada, aperfeiçoada. É importante que a Santíssima Virgem o indique com a mesma mão que segura o Rosário (terço), enquanto faz entender que a oração é o meio de alcançar o Coração de Maria.
Quando no dia 1º de novembro de 1987, a Virgem disse: "Quero a todos os santos, meus queridos filhinhos", fez um movimento com ambas mãos (como se quisesse acolher a todas as pessoas presentes naquele dia na esplanada), para depois apoiá-las sobre o Seu peito abertas uma sobre a outra sobre o seu Coração, como se o Seu Coração fosse um meio eficaz para a santidade.
Quando no dia 1º de junho de 1987 perguntei a Virgem como se fazia para invocar bem ao Espírito santo, ela respondeu: "Entreguem-se totalmente a Mim, ao Meu Coração, Eu sou a morada do Espírito Santo...", acompanhando
Estas palavras com um gesto: Ela dirigiu ambas mãos ao Seu Coração, logo depois estendeu os braços como uma Mãe que convida os filhos a correrem assim a Ela e a abraçá-los.
A propósito dos filhos: quando fala dos pecadores assume um aspécto severo e sério. É ainda mais severo, ou melhor dito triste, quando fala sobre as ofensas feitas a Jesus pelos pecadores. Também quando a Virgem me fez ver o inferno na visão do dia 1º de fevereiro de 1987, Seu rosto era muito sério mas não preocupado, não via nenhum tipo de alteração sobre o Seu rosto, como se quisesse me dizer que já não tinha nada mais a fazer por aquelas almas que estavam submersas naquele fogo. E que aquela situação tinham sido causadas por aquelas mesmas almas.
Quando a Virgem bendizia, as vezes o fazia estendendo as mãos com as palmas adiantadas assim abaixo (especialmente quando bendizia os objetos). Outras vezes fazendo um sinal da cruz, de modo não tímido mas com discrição, como se não quisesse substituir a figura do sacerdote, e este motivo particular pude constatar mais de uma vez, mesmo porque Ela mesmo o ha confirmado.
Quando no dia 8 de dezembro de 1987 apareceu na igreja del Oratório São Felipe Neri, em Acierale, a Virgem tinha as mãos postas. Sómente no final da sua mensagem, pronunciando as palavras: "Oração, Reparação, Penitência" separou as mãos e, acompanhando as três palavras, as levantou três vezes (como quando se faz sinal de levantar-se), ao mesmo tempo que aparecia a visão de Seu Coração Imaculado.

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AS LOCUÇÕES

Entre os fenômenos que protagonizou Rosário, estão as locuções. Este fenômeno é menos conhecido que as aparições. Talvez porque se trata de um acontecimento mais pessoal (a Virgem o convidou para " um lugar separado".(Cfr. dia 1º de outubro de 1987) é que Rosário se mantem mais fechado que nunca, sobre este fenômeno.
Sabemos que o feômeno teve inicio no dia 07 de outubro de 1987, festa de nossa Senhora do Rosário. A Virgem havia lhe anunciado, na aparição do dia 1º de outubro desse mesmo ano, que no dia 07 de outubro ele receberia um dom por parte do Senhor. Foi com estas palavras: "O Senhor deseja lhe conceder uma graça que é para o bem comum do povo".
Agora bem, notemos que esta é precisamente a definição de carisma. Trata-se de um dom extraordinário que não é outorgado para o uso pessoal do fiel individualmente, senão justamente para o bem comum do povo de Deus. A locução, e sobretudo a interior, entra no âmbito dos dons que o Senhor outorga em dois sentidos: do bem comum e da edificação pessoal.
Rosário teve muitas locuções, mesmo depois das aparições. Sobre sua modadalidade, o afirma que não se trata de locuções interiores, senão de outra forma, definida locução auricular pelos estudiosos de fenômenos místicos.
Ele garante que, a voz lhe chega em forma esterior e de modo inequívoco. Exemplos ilustres deste dom são Adão e Eva (Gen. 3,9), Agar (Gen.14-19), Samuel (I Sam. 3, 3-14). Pareceria que precedentemente Rosário tinha tido esta forma de locução quando iniciaram os fenômenos sobrenaturais no dia 4 de maio de 1986. Ainda que segundo Rosário, o fenômeno tenha começado no dia 7 de outubro de 1987.
Desde esse dia, o dom se lhe outorgou de forma oficial, como parte integrante do seu patrimônio espiritual.
O padre Dino mesmo, primeiro diretor espiritual do vidente, em um dado momento crítico da credibilidade das aparições, parece que uma noite (e quem sabe outras vezes) tenha tido essas locuções.
Rosário, a respeito dessas locuções auriculares, afirma que a voz escutada por ele, só se referia as orações recebidas.
Sucessivamente, a partir do dia 1º de maio de 1988, a locução auricular havia se desenvolvido mais. Rosário pensa que pode ser uma consequência da promessa que Maria lhe fez naquela data para lhe dar ânimo diante da conclusão das aparições: a Virgem lhe disse: "Voltarei mais adiante, porém isto não significa que te abandonei, Meu Coração Imaculado estará sempre contigo" (1º de maio de 1988)
Com o passar do tempo parecia que este dom havia aperfeiçoado e estivesse relacionado com outro fenômeno iniciado na noite do dia 1º de maio de 1988, e sobre o qual recebe uma confidência de Rosario, quando um dia lhe perguntei: "Qual era o seu estado de ânimo no período seguinte do dia primeiro de maio de 1988, dia da útima aparição? "
Assim me respondeu:
"Alguns minutos depois da última aparição, meu estado de ânimo era idêntico ao das outras aparições, a pesar de que a Virgem me dissesse: "...não virei mais..." Além disso quando percebi que já não veria a Virgem por muito tempo, o desânimo tomou conta de mim, seja enquanto escrevia a mensagem, seja lendo-a, seja enfim, quão só pensar nisto".
Na mesma noite senti uma forte dor no peito, quase como se um fogo me despedassasse o coração. Então chamei uma amiga de família, médica, que me deu umas gotas, porém não me fizeram nenhum efeito. Aquele fogo parecia que não queria desaparecer. Depois comecei a notar que este estado não me provocava dor, senão um indeterminado prazer que me confortava.
Isto me fez lembrar ainda mais, do modo que descrevi na aparição do dia 18 de junho de 1986. Naquela oportunidade a Virgem me fez ver seu Coração Imaculado, e a luz do mesmo a sentia por dentro e por fora, impregnado como uma esponja submersa em água. Este estado foi aclarado completamente, pensando que continuando aquelas palavras "... não virei mais...", a Virgem me havia prometido: "...porém isto não quer dizer que te haja abandonado, Meu Coração estará sempre contigo..."
Desde aí até hoje sinto a presença deste "fogo espiritual", interior, que me faz perceber a presença de Maria em minha vida cotidiana, porém principalmente nas circunstâncias que dizem respeito a Roca de Belpasso".
Com respeito a este fenômeno escreveria-se a evolução do dom da locução. Agora a voz seria ainda mais interior. Em suma, pareceria que de uma locução auricular se haja passado a uma locução interior.
Além disso, nesses diálogos, Rosário recebia conselhos, iluminações, sugestões, algumas para pessoas e situações temporais, outras para situações espirituais. Rosário guarda sigilo dessas mensagens para quando o momento for oportuno, o qual pareceria ser aquele mas, com a proximidade dos acontecimentos contidos nos segredos.

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OS SEGREDOS

Nas mensagens de Belpasso, Misericórdia e Justiça indicam os tempos reais. O tempo da Misericórdia, que é necessário aproveitar antes que seja demasiado tarde ( efetivamente: " não há muito tempo") é o presente. E o tempo da justiça? Que nos reserva este tempo? O que acontecerá ao finalisar o tempo da Misericórdia?
Parece lícito dar uma olhada de santa curiosidade sobre os segredos, se ele mesmo Rosário, que deve manter sigilo sobre os segredos, no quarto aniversário das aparições (11 de maio de 1991) ha deixado entrever algo a respeito da sua dinâmica e do seu conteúdo, com essa movimentação. "Disse-lhes tudo isso somente para informar-lhes, e concientizá-los de tantas coisas que estão no direito de conhecer".
Com referência aos segredos, sabemos algumas coisas pelas mensagens, através de uma Relação oficial e por respostas dadas por Rosário.
Os segredos hão sido confiados a Rosário no dia 1º de maro de 1987. São doze. Os destinatários dos segredos são o Rosário (dois segredos) e a humanidade (dez segredos).
Que o conteúdo dos segredos é muito importante, se deduz de várias maneiras.

A linguagem usada não deixa dúvidas. Sobretudo se trata de "eventos não gratos" (1-V-88), de "gravíssimos castigos" (1-1IV-87), de "purificações" (1_X_87).
No dia 11 de maio de 1991 Rosário dava esta precisão:
"Muitos têm perguntado se tais acontecimentos não gratos serão muito dolorosos. Basta-lhes saber que tenho chorado por semanas enteras e creio que nunca mais teria paz se o Coração de nossa Mãe não tivesse me consolado e se a Graça de Nosso Senhor não houvesse me assistido".
O contexto das mensagens nos deixa entender tambeém que Deus ha tomado uma decisão e estabelecido etapas, por tanto, os segredos se realizarão, embora possam ser atenuados.
Rosário disse " submetidos".
Comprende-se também, pela tristeza na qual Maria anuncia e prevê a falta de resposta por parte do homem: "Muitos se relacharam de novo e se esqueceram de Deus e de suas luzes" (1-V-88).
Também o contexto das mensagens se deduz que os castigos contidos nos segredos tem dois motivos:

  1. são castigos pelo pecado
  2. são purificadores a vista do retorno de Jesus.

Deus dá ao homem a possibilidade de se purificar através de uma ação que consiste em uma vida de penitência, sacrifício, jejum, e principalmente, do recurso dos sacerdotes e da oração.
Os pecados que atraem os castigos são:
"A superficialidade" (1-11-88), "O relachar-se" ( 1-V-88 ), o estar "vendidos concientemente aos prazeres mundanos" (1-II-88), "o esquecimento de Deus de suas leis" (1-V-88) como também a indiferênça "para com Jesus Cristo e Seu sacrifício" (1-VI-87).
Todos estes pecados estão localizados nos corações endurecidos (1-VIII-87).
O povo de Deus, de modo particular tem uma maneira decisiva como já vimos. Colocando em prática os conselhos de Maria estarão colaborando para "abrandar os corações endurecidos". Para sua "purificação" e para transformá-los "em corações mais fervorosos" (1-VIII-87) e para levar a todos a unidade do Cristo total e a paz.
Os segredos formam parte do grandioso projeto de Deus, para que em uma nova Páscua haja a recapitulação de "todas as coisas em Cristo" (Ef.1,10).
Trata-se de um processo de aceleração da história até parusía, o retorno de Jesus Cristo. Que o senhor manifesta a existência destes segredos é um sinal de amor misericordioso de Seu Coração e da especial predileção para com o Seu Povo.
Frente aos segredos não se deve ter uma atitude incorreta. Não deve aproximar-se a eles com vã curiosidade nem ar de suficiência, recordando que Deus não abre Seu Coração aos soberbos e aos sábios deste mundo (Mt11,25).
Aos segredos é necessário se aproximar com respeito, com o mesmo respeito que se deve a Vontade de Deus, que é a fonte bendita que fomos irmanados.
O triunfo do Coração Imaculado de Maria e o período da paz constituem em sinal que forma parte de uma série de sinais que devem manifestar ao mundo o esplendor não só de Maria, senão também da Igreja, como parece indicar o referido ao sétimo segredo.
Acerca dos tempos, é necessário dizer que os segredos cabe a esta geração. Afirma implicitamente as mensagens, e explicitamente o fato de estar vivo Rosário, já que quando os segredos aconteção, será Rosário, o responsável em anunciá-los.
Não temos que criar espectativas sobre uma realização imediata, de hoje para amanhã. Com efeito, se considerarmos os tempos do segredo de Fátima, descubriremos que eles cumpriram quase um século e ainda deverão se cumprir totalmente.
Por exemplo, Rosário referindo-se ao sétimo segredo disse, que está distante longe no tempo. Pode se pensar em mudança, que pelo menos os três primeiros estão próximos, estando já próximo do triunfo do Coração Imaculado e o período de paz. Em relação ao dia 11 de maio de 1991, Rosário anunciou que "o período da paz está próximo".
Anteriormente havia dado precisões acerca deles, saibamos que é a humanidade inteira (1-III-1987), porém não de maneira geral. Todos de um modo particular, devem alcançar tal purificação, principalmente porque não poderemos nos apresentar a Jesus Cristo que virá, sem as vestimentas brancas (cf.1-V-1988, Relação de Rosário 11-V-1991).
A Virgem, que havia anunciado a entrega de um sinal como prova das suas aparições(1-I-1987), agora dá uma explicação do que se trata: "Antes de que tudo suceda, ou seja, o conteúdo dos segredos, lhe adivertirei de modo que você possa contá-lo a todos. Este será o sinal tangível das minhas aparições, e é mais importante que os sinais no céu, por sua gravidade" (1-V-1988).
Então, Rosário ainda fará de intermediário, porém para anunciar os acontecimentos futuros. Nas grandes revelações se nota esta mudança: em Lourdes Maria deixa três segredos pessoais para Bernardita; em Fátima, três para o mundo (um em três partes), deixando liberdade à Jerarquia para revelá-lo ou não; em Belpasso, em Medjugorje e nas aparições de hoje em dia, as mensagens serão sem dúvida, revelados.
Os segredos dados em Belpasso formam como um corpo único. Como em Fátima, é um segredo único dividido em três partes que desvela com o tempo.
Desvelar os segredos é, por tanto, uma decisão do céu e constitui por si mesmo, um "sinal tangível" que é "mais importante que os sinais no céu, por sua gravidade"(1-V-1988).
Por quê Maria fala em "gravidade"?
Porque quando os acontecimentos futuros dos segredos sejam anunciados, para muitos será demasiado tarde.
A dinâmica da relação e desenvolvimento dos segredos (como também seu número de dez), recorda de modo especialíssimo a dinâmicadas dez pragas do Egito.
Rosário disse: "No que concerne ao que virá logo depoisdo período de paz, é necessário lembrar que a Virgem primeiro nos avisará, e depois nos protegerá se nós cumprirmos com o que nos será indicado para fazer na ocasião".
De modo particular, a dinâmica biblica evidencia-se no sétimo segredo. Os segredos comtêm acontecimentos que vão aumentando de intensidade. Rosário afirma que o sétimo segredo se realizará quando os "tristes eventos" não gratos estejam "já prontos para alcançar sua culminação" (Relação de 11-V-1991). Do sétimo segredo sabemos que foi mudado (em Medjugorje se afirma que foi atenuado): "Diz a todos que o sétimo segredo já não se cumprirá, senão que será substituido por outro acontecimento que será lindo para todo o povo de Deus esparramado pela terra" (1º-III-1988).
A Virgem não disse que o conteúdo do sétimo segredo já não existe, senão que foi "substituido". Por outra parte, tampouco disse que será lindo para todos, más somente "para todo o povo de Deus esparramado por toda a terra".
Explicações posteriores ha dado Rosário no dia 11 de maio de 1991. Ele sabe que deve dar informações, porém teme criar alarmes e medo, e já usa toda cautela e cuidados necessários para que não haja somente tristeza, senão também esperança.
Porém lhe daremos a palavra:
"Agora estou cheio de confiança na bondade do Senhor. Na realidade, Deus não quer aterrorizar seus filhos senão quer os advertir para que estejam sempre prontos, como os símbolos do vestido da Virgem, cerzidos por uma faixa branca.
O Senhor não abandona aos seus filhos, seu amor é imediato, e quando o mundo pareça atormentado por tristes acontecimentos quase alcançdo o limite, brilhará como um farol na noite: o sétimo segredo. O mesmo que a Rainha da paz disse:
"O sétimo segredo será substituido pelo acontecimento que será bom e lindo para o povo de Deus esparramado pela terra".
Com efeito, a Virgem disse que aparecerá mais uma vez, e que não só os avisará antes que tudo aconteça, através de mim mas que também virá nos proteger e nos confortar quando a prova se fizer mais dura e penosa, revelando o sétimo segredo da Misericórdia. Porém aparece hoje tão distante, que é bom recordar as palavras de Jesus cristo no Evangelho:
"Para cada dia basta suas penas"
Já a mensão aos "costados cerzidos" e o convite para "estar prontos" nos faz lembrar enseguida das parábolas da vigilância principalmente nos lembra da noite da liberação do Egito, quando o sangue do Cordeiro sobre os dinteles das portas preservou ao povo hebreu do anjo da morte(Ex. 12,11).
Se lermos atentamente o que Rosário disse, compreenderemos porque a dinâmica do sétimo segredo parece mais com a dinâmica das pragas do Egito. O sétimo segredo será como "um farol na noite".
Isto nos deve fazer fazer entender a gravidade dos segredos, muito mais que numerosos discursos.
Como para todos os segredos, também para este haverá um anúncio anterior. A Virgem, disse Rosário, , "não só nos avisará através de mim antes que tudo aconteça, más que também virá nos proteger e nos confortar quando a prova se fizer mais dura e penosa, revelando o sétimo segredo da Misericórdia".
Isto significa que a revelação do sétimo segredo comtém indicações, observando-as estaremos protegidos e confortados durante todo o tempo que transcorrer os acontecimentos, que precisamente por esse motivo não será bom para todos.
No fim de janeiro de 1991, quando fazia pouco que havia desatado a guerra do Golfo, Acireale, no Oratório dos pais Filipinos (de San Felipe Neri), num reduzido círculo de pessoas. Rosário disse: "Esta guerra durará pouco", ao mesmo tempo que afirmou uma senhora, fazendo referência aos segredos, que não se preocupe, porque quando acontecer, "nós estaremos embaixo de um guarda-chuva".
O mesmo acontecia com o povo de Isrrael durante a realização das dez pragas. Lembremos o modo particular das trevas, ou da morte dos primogênito.
Na novena praga, o Senhor enviou três dias de trevas absolutas, "porém para todos os Isrraelitas, havia luz onde habitavam" (Ex. 10, 23). Na décima praga o anjo, ao passar (Páscua) matou a todos os primogênitos egipcios, más não entrou na casa dos hebreus, porque Moisés ao anunciar o castigo, havia ensinado aos hebreus como deviam evitá-lo, tingindo os portais das portas com o sangue de cordeiro. (Ex 12,1-13).
O sétimo segredo será um acontecimento que manifestará o explendor da igreja diante de todo o mundo. Posterior e preciosos esclarecimentos sobre este segredo nos ha dado o mesmo Rosário.
Para evidar inúteis dúvidas, um dia Rosário me afirmou que: " algo que tinha esquecido" então seria retomado. Com referência ao povo de Deus que usufluirá dos beneficios do sétimo segredo, Rosário me explicou que "qualquer um que volte para a igreja com uma vida de fé que reflexe a luz do Evangelho, pode considerar parte integrante do povo de Deus". Sucessivamente, me confirmou o que já podia deduzir da mensagem da Virgem (cf. 1-II-1988), ou seja: "O sétimo segredo é melhor, não para toda a humanidade más só para o povo de Deus que potencialmente possa crescer al infinito, assim como é infinita a misericórdia de Deus".
Com referência as palavras: "algo esquecido", Rosário, logo depois de haver rezado, me deu esta explicação:
"Não pense numa falta contra os mandamentos de Deus, ou em alguma coisa que contradiga a verdade ensinada pela Igreja. Em todo caso deve-se pensar em algo que esteve em uso na vida da igreja e que foi deixado de lado, porém que segundo as circunstâncias que se criaram, será retomado".
E me fez um parágrafo:

"O navegante que com sua nave se dirige rumo ao porto, não muda sua meta se o mar está bravo, com tempestade, porque com o farol não corre risco de perder a rota, e lhe facilita para chegar até o porto de modo mais seguro. O navegante é o povo de Deus. O porto é o refúgio, a salvação. O farol é o sétimo segredo que facilita o alcançar o porto, e em nosso caso, o refugio".
Em março de 1988 perguntei a Rosário se entre os segredos não havia nenhum que fizera referência a um sinal permanente que a Virgem diexe em Belpasso. Ela o havia prometido no dia primeiro de janeiro de 1987, com as palavras:
" Darei um sinal como prova das minhas aparições". Naquele momento então, Rosário não soube responder.
Porém na última mensagem, a Virgem disse que o sinal por Ela prometido, era o anúncio mesmo dos acontecimentos futuros contidos nos segredos. Quando eu fiz a pergunta, tinha em mente o sinal permanente que a Virgem tinha prometido deixar em Medjugorje, e que fazia parte dos dez segredos.
Da resposta de Rosário e do que disse a Virgem das mensagens, deduzimos que, ao menos nesse aspécto, os segredos de Belpasso não são iguais ao de Medjugorje.
Em seguida perguntei a Rosário se entre os segredos, havia alguns que se referira a Belpasso, e Rosário me respondeu: " Ele disse que havia".
Recentemente e a tal propósito, junto com as previsões do sétimo segredo, Rosário tirou as últimas dúvidas, afirmando:
"Entre os segredos, ha um que se refere a Belpasso, ou mais precisamente, indica algo sobre Belpasso, mas não pode definir como um sinal. Não obstante a Virgem se servirá de uma profecia para dar um sínal ( 1-V- 1988), e como o segredo que concerne a Belpasso se refere a acontecimentos futuros, só sob este aspécto podemos defineir como um sinal.".
É necessário dizer, ainda com respeito aos segredos, que em Belpasso se realizará uma sorte de síntesis entre Fátima e Medjugorje. O conteudo dos segredos será entregue por escrito ao Bispo, de modo progressivo.
Em cada um dos escritos, que serão depositados por Rosário em mãos do Bispo, será descrito minuciosamente os fatos que acontecerão. A advertência de Rosário será, em troca, genérica e procederá por um certo lapso de tempo aos fatos. Será dito desta maneira: "Estejam prontos, preparem-se porque estamos perto da realização de tal segredo". A verificação estará na folha consignada ao Bispo.

(Parágrafos extraídos de "Belpasso, uma mensagem de Coração a coração", de Franco Sofia, Ed. Segno)

Seria necessário acrescentar, a respeito de quanto foi dito acima, que o livro se detém na primeira relação de Rosário, no dia 11 de maio de 1991.
Logo desta data, Rosário fez outras duas relações, uma no dia 1º de outubro de 1993 (*), e outra, que parecia ser a última, na data de 11 de maio de 1999, as que podem encontrar-se neste sitio de Internet, logo depois das mensagens.
Aconselha-se ler atenciosamente a última relação e dar atenção aos pontos sublinhados, já que pelo que me ha dito Rosário, representam a vontade de Deus, e dam além disso, uma indicação bem precisa sobre o que é necessário fazer para não se encontrar sem preparação ao se aproximar os acontecimentos futuros.

(*)Trata-se de um relato oral em forma de exortação que Rosario nunca pôs por escrito, por tanto, jamais confirmou nem assinou as versões impresas que depois circularam.

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POSIÇÃO DA IGREJA

 

Sobre as aparições na Roca de Belpasso, a Igreja sempre ha assumido uma atitude prudente, como deve ser feito diante dos fenômenos semelhantes, porém com uma acentuada propensção à veracidade das aparições. Para confirmar isto, o Arcebispo de Catania, S.E. Mons. Bommarito, sempre manteve um contato estreitíssimo com Rosário, e em diversas entrevistas, ha definido ao vidente como "o rapaz correto, honesto, limpo de Belpasso" (cf.revista Jesus, Nº 5, maio 1989). O Arcebispo esteve várias vezes em Roca, de forma oficial e em forma estrítamente particular.

 Da entrevista oferecida a revista "Jesus", em 1989:

"De Rosário Toscano já havia ouvido falar quando era Bispo em Agrigento. As presuntas aparições tinham acontecido sempre ao meio dia do primeiro dia do mês. Sorpreendia-me este estranho encontro. E me impressionava que compareciam milhares de pessoas. Para dar um exemplo, somente de Burgio, um pequeno povoado da minha precedente diocese, um domingo partiram para Borrello seis ônibus de devotos, ou seja todos, incluindo o pároco. Nem bem tomei posse de minha sede, veio ter comigo Rosário Toscano. Encontramo-nos três vezes, e temos outros encontros agendados. Devo dizer que o rapaz é verdadeiramente correto, sadio, equilibrado, sereno; não ama chamar sobre ele a atenção.
Em uma oportunidade me disse textualmente: "estou muito contente que as pessoas já não me procurem, senão que vajam à Roca rezar para a Virgem". Disse sem perceber a importância dessa afirmação.
...sempre me ha afirmado: "Se o senhor quer que eu vá a Roca orar, irei, se o senhor não quer, não irei, Se quer me assignar um dia haga-lo"... Isto implica plena disponibilidade.

 

 

 

No dia 11 de maio de 2000, o Arcebispo de Catania, S.E. Mons. Bommarito, ha benzido a estátua da Virgem de Roca de Belpasso e ha consagrado a Capela como Santuário Mariano da Diocésis de Catania, aplicado ao mesmo a Indulgência Jubilar.

 

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LUGAR DAS APARIÇÕES

Ainda hoje, cada 1º dia do mês, a Roca é meta de peregrinações, com um promédio de três mil pessoas, que chegam de ônibus de toda Sicília e do Sul da Itália.
Os atos começam as 10 horas, com o terço que é rezado, com cantos e meditações sobre as mensagens, enquanto nos arredores do prado, há sacerdotes disponíveis para as confissões.
Às 12 horas, hora solar (ou 13h legal), inicia-se a celebração da Santa Missa, na qual participam todos os sacerdotes presentes, que não estejam confessando. Logo depois os peregrinos permanecem em oração diante da Roca.
Rosário não participa sempre, para evitar ser o centro das atenções, como foi dito anteriormente. A chegada e permanência dos peregrinos é feita com muita ordem e recolhimento, graças também a obra infatigável dos membros da associação "Comissão Regina Pacis", presidida pelo advogado Alfio Tomasello, sempre ajudado por várias pessoas, entre as quais a periodista Maria Cavalgno, que teve o indiscutível mérito de ter ocupado da redação definitiva ao "O diário de Rosário Toscano e as mensagens", preciosíssimo livrinho para o conhecimento das mensagens.

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